sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Sintomas de deficiência dos micro nutrientes (Fe, Cu, Zn, Mn, Mo, B, Cl)



Ferro (Fe) – A deficiência de Fe apresenta-se como uma clorose internervural. Esta, no entanto, ocorre primeiro nas folhas mais novas devido a baixa mobilidade do Fe. A folha torna-se clorótica por que o ferro é requerido para a síntese de alguns complexos proteína – clorofila, nos cloroplastos.

Cobre (Cu) – O sintoma inicial de deficiência de Cu é a produção de folhas verde – escuras, que podem conter manchas necróticas. Em deficiência severa as folhas podem cair prematuramente.

Zinco (Zn) – Deficiência de Zn é caracterizada pela redução no crescimento internodal. Tal sintoma pode ser resultado da perda da capacidade da planta para produzir suficiente auxina (fitohormônio). Algumas evidências disponíveis indicam que o zinco pode ser requerido para a biossíntese do triptofano, o qual é um dos precursores da auxina natural, ácido indol – 3 – acético (AIA).

Manganês (Mn) – O principal sintoma de deficiência de Mn2+ é uma clorose internervural associada com pequenas manchas necróticas. Esta clorose pode ocorrer em folhas jovens ou velhas dependendo da espécie vegetal e da taxa de crescimento.

Molibdênio (Mo) – A deficiência de Mo (Mo4+ a Mo6+) pode aparecer como deficiência de nitrogênio se a fonte de N for o nitrato ou se a planta depende da fixação biológica de N2 (simbiose). Embora o requerimento das plantas por Mo seja pequeno, a deficiência tem sido verificada no campo. Assim, pequenas adições de Mo, em tais condições, podem aumentar sensivelmente a produtividade com custos relativamente baixos.

Boro (B) – As plantas deficientes em boro exibem uma variedade de sintomas, dependendo da espécie e da idade da planta. Um sintoma característico é a necrose de folhas jovens e gemas terminais, o que reflete a sua baixa mobilidade na planta. A dominância apical pode também ser perdida e a planta pode ficar altamente ramificada. Além disso, estruturas como frutos e tubérculos podem exibir necroses ou anormalidades relacionadas com a degradação de tecidos internos.

Cloro (Cl) – Em face de sua alta solubilidade e distribuição nos solos, a deficiência de Cl- em plantas crescendo no campo não tem sido verificada. Porém, em ambientes salinos as plantas podem acumular cloreto nas folhas em níveis tóxicos, produzindo a necrose de tecidos foliares.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Recomendações para coleta de solo para análise química


Materiais:

- saco plástico
- balde plástico
- pá
-enxada
-etiqueta

Procedimento:

►Com o auxilio da enxada retire 15 amostras simples da área (essas amostras são obtidas através de um caminhamento em ziguezague)
►As amostras devem ser retiradas a uma profundidade de 20 cm, devendo representar uma porção uniforme de 0  até 20cm.
►Colocar o solo amostrado em um balde plástico limpo.
►Após o fim da coleta do solo, levar as amostras simples para um local plano e limpo (exemplo: área da casa) e fazer a mistura das amostras simples, para obtenção de uma amostra composta.
►Retirar uma porção de 2 kg da amostra composta e colocar em saco plástico junto com a etiqueta de identificação.
►Levar o material (amostra) para o laboratório para realizar a análise.









Obs. → Antes de realizar a coleta de solo, limpar área a ser amostrada (retirar o mato, galhos, pedras).
        → Não fazer a coleta de solo embaixo das plantas.
        → Não fazer a coleta nas proximidades de residências, currais, chiqueiros e depósitos de adubos.

 
MODELO ETIQUETA DE IDENTIFICAÇÃO DA AMOSTRA DE SOLO


ETIQUETA DE IDENTIFICAÇÃO DA AMOSTRA DE SOLO
NOME DO PRODUTOR:
NOME DA PROPRIEDADE:
LOCALIZAÇÃO:
PROFUNDIDADE DE AMOSTRAGEM: