Ferro (Fe) – A deficiência de Fe apresenta-se como uma clorose
internervural. Esta, no entanto, ocorre primeiro nas folhas mais novas devido a
baixa mobilidade do Fe. A folha torna-se
clorótica por que o ferro é requerido para a síntese de alguns complexos
proteína – clorofila, nos cloroplastos.
Cobre (Cu) – O sintoma inicial de deficiência
de Cu é a produção de folhas verde –
escuras, que podem conter manchas necróticas. Em deficiência severa as folhas
podem cair prematuramente.
Zinco (Zn) – Deficiência de Zn é caracterizada pela redução no
crescimento internodal. Tal sintoma pode ser resultado da perda da capacidade
da planta para produzir suficiente auxina (fitohormônio). Algumas evidências
disponíveis indicam que o zinco pode ser requerido para a biossíntese do
triptofano, o qual é um dos precursores da auxina natural, ácido indol – 3 –
acético (AIA).
Manganês (Mn) – O principal sintoma de deficiência
de Mn2+ é uma
clorose internervural associada com pequenas manchas necróticas. Esta clorose
pode ocorrer em folhas jovens ou velhas dependendo da espécie vegetal e da taxa
de crescimento.
Molibdênio (Mo) – A deficiência de Mo (Mo4+ a Mo6+) pode aparecer como
deficiência de nitrogênio se a fonte de N for o nitrato ou se a planta depende
da fixação biológica de N2 (simbiose). Embora o requerimento das
plantas por Mo seja pequeno, a
deficiência tem sido verificada no campo. Assim, pequenas adições de Mo, em tais condições, podem aumentar
sensivelmente a produtividade com custos relativamente baixos.
Boro (B) – As plantas deficientes em boro
exibem uma variedade de sintomas, dependendo da espécie e da idade da planta.
Um sintoma característico é a necrose de folhas jovens e gemas terminais, o que
reflete a sua baixa mobilidade na planta. A dominância apical pode também ser
perdida e a planta pode ficar altamente ramificada. Além disso, estruturas como
frutos e tubérculos podem exibir necroses ou anormalidades relacionadas com a
degradação de tecidos internos.
Cloro (Cl) – Em face de sua alta solubilidade e
distribuição nos solos, a deficiência de Cl-
em plantas crescendo no campo não tem sido verificada. Porém, em ambientes
salinos as plantas podem acumular cloreto nas folhas em níveis tóxicos,
produzindo a necrose de tecidos foliares.